Para muito além de todas as paixões políticas, partidárias e, principalmente, de ódios e de patriotismo fake, o Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva abriu a Assembleia Geral da ONU (2025), em Nova York, com um discurso de estadista – aquele que exerce a liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias.
Independentemente de ideologias partidárias, durante o seu discurso, o Presidente Lula (do Brasil) – que está representando o povo brasileiro na ONU – mostrou-se versado nos princípios ou na arte de governar, defendendo o Estado Democrático de Direito e com fortes críticas ao intervencionismo do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – que tem promovido uma série de sanções contra o Brasil, a pedido de traidores da pátria.
Desse modo, longe de qualquer tipo de subserviência, Lula ratificou que, "diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos autocratas". Ou seja, que o país não se renderá a uma forma de governo ditatorial ou a um partido único detentor do poder político-estatal. Pois, o poder pertence ao povo brasileiro e jamais se concentrará em um único governante.
Além disso, representando a unidade nacional e a legitimidade de um Estado soberano, o Presidente Lula (do Brasil) criticou, também, as guerras, afirmando que “nada justifica o genocídio em Gaza”, e defendeu a regulação das redes sociais. Mais ainda, o estadista brasileiro condenou a anistia a golpistas e os ataques às instituições democráticas, pois no país a “democracia e a soberania são inegociáveis”.
Conforme salientou o Presidente Lula, “Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela. Democracias sólidas vão além do ritual eleitoral. Seu vigor pressupõe a redução das desigualdades, a garantia dos direitos mais elementares.”
O estadista Lula (do Brasil), além de se posicionar diante das questões humanitárias, chamou atenção para as mudanças climáticas e convidou os líderes presentes na assembleia da ONU para comparecerem à COP30, em Belém (PA).
Diferentemente dos sabotadores da nação – ou os patriotas fake – Lula criticou as “sanções arbitrárias e unilaterais” dos Estados Unidos, afirmando que o mundo experiencia um perigoso crescimento do autoritarismo. Onde as regras incluem a subordinação dos poderes judiciário e legislativo ao poder executivo; a repressão a toda e qualquer oposição política e ideológica ao governo.
Segundo o Presidente Lula, “[...] o multilateralismo está diante de nova encruzilhada, colocando em xeque a autoridade da ONU. Assistimos à consolidação de uma desordem internacional marcada por seguidas concessões à política do poder, atentados à soberania, sanções arbitrárias. E intervenções unilaterais estão se tornando regra.”
Outros aspectos importantes no discurso de estadista do Presidente Lula estão a conquista recente do Brasil, que saiu do Mapa da Fome, defendendo que a pobreza e a desigualdade são inimigas da democracia. Ele criticou, também, a desigualdade de gênero e aqueles que culpam “migrantes pelas mazelas do mundo”.
Por fim, Lula provocou nos líderes uma reflexão humanitária ao afirmar que: “A democracia falha quando as mulheres ganham menos que os homens ou morrem pelas mãos de parceiros e familiares. Ela perde quando fecha suas portas e culpa migrantes pelas mazelas do mundo”.
Portanto, o Presidente Lula mostrou ao mundo, com um discurso de estadista, que, para ser um grande líder político e estadista, não basta sentar no trono, mas, tem que saber governar.
Comentários: