A Polícia Federal deflagrou, na manhã de quinta-feira (10), a Operação Chassifá II, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada na falsificação de documentos utilizados em fraudes contra diversas instituições públicas e privadas.
Foram cumpridos 6 mandados judiciais, sendo 3 de prisão temporária e 3 de busca e apreensão, na cidade de Teresina.
A operação é um desdobramento da Chassifá I, deflagrada no ano de 2024, cujas investigações indicaram que os suspeitos recrutavam terceiros para a falsificação de documentos, como RG, CNH, comprovantes de renda e de residência, além de registros cartorários, para viabilizar fraudes, especialmente contra a Caixa Econômica Federal (CEF).
As investigações revelaram uma rede criminosa formada por núcleos independentes, distribuídos em vários estados da federação, cada um responsável por um tipo de falsificação. A operação desta quinta-feira mira o núcleo que atuava principalmente no Piauí, Maranhão e Ceará.
Os suspeitos poderão responder pelos crimes de estelionato majorado, falsidade ideológica e uso de documento falso.
A Polícia Federal orienta a população a redobrar os cuidados com seus documentos pessoais, evitando o compartilhamento de dados sensíveis por meio de aplicativos de mensagens, redes sociais ou sites não confiáveis. Em caso de perda, roubo ou furto de documentos, recomenda-se o registro imediato de boletim de ocorrência e a comunicação às instituições financeiras para prevenção de fraudes. A verificação periódica do CPF junto aos órgãos de proteção ao crédito também é uma medida importante para detectar possíveis usos indevidos.
Operação Carcará 17
Na quarta-feira (9), a Operação Carcará 17, para combate à produção, armazenamento e compartilhamento de material relacionado a abuso sexual infantojuvenil na internet, bem como estupro virtual.
Foi cumprido um mandado de busca e apreensão na cidade de Regeneração/PI.
As investigações apontam que o suspeito determinava que a vítima, uma menor de 14 anos, cometesse e registrasse atos de violência sexual contra si e os enviasse por meio de redes sociais, sob ameaças de exposição, caso não atendesse à sua vontade.
Esta operação faz parte de uma investigação maior da PF, que foi desmembrada e conduzida por diversas unidades da federação.
O investigado poderá responder pelos crimes de produção, posse e compartilhamento de material de violência sexual vitimando crianças ou adolescentes, bem como estupro de vulnerável.
O trabalho investigativo busca identificar outras possíveis vítimas.
A Polícia Federal alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais.
Descaminho
A Polícia Federal prendeu, no final da tarde de quarta-feira (9), no Aeroporto Senador Petrônio Portela, um homem que transportava diversos produtos eletroeletrônicos sem notas fiscais.
Durante fiscalização de rotina, os policiais federais identificaram que um passageiro, que acabara de desembarcar, transportava dezenas de celulares e tablets de última geração. Inquirido sobre as notas fiscais, ele informou que não as possuía.
O passageiro foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Teresina, para adoção dos procedimentos cabíveis, sendo autuado em flagrante pelo crime de descaminho, porém posto em liberdade mediante pagamento de fiança.
Fonte/Créditos: POLÍCIA FEDERAL
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