A Gerência de Vigilância Sanitária de Teresina (GEVISA), vinculada à Fundação Municipal de Saúde (FMS), promoveu uma reunião estratégica com representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), PROCON Municipal , Vigilância Sanitária Estadual e Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). O encontro teve como objetivo principal alinhar ações conjuntas para prevenir e coibir a comercialização de bebidas falsificadas no município.
Durante a reunião, foram discutidas estratégias educativas e fiscalizatórias, como a orientação ao setor de bares e restaurantes sobre a importância de adquirir bebidas de fornecedores regularizados, mantendo rótulos intactos e notas fiscais arquivadas. Também foi deliberada a convocação de distribuidores de bebidas para uma nova rodada de diálogo, além da elaboração de uma cartilha informativa voltada aos comerciantes.
A cartilha, que será distribuída em breve, destaca práticas seguras para evitar o consumo de produtos irregulares. Entre as recomendações estão: verificar o CNPJ do fornecedor, desconfiar de preços muito abaixo do mercado, exigir nota fiscal, conferir a regularidade sanitária do fabricante e observar se o fornecedor consta em listas oficiais. Além disso, orienta sobre como identificar marcas autênticas por meio de rótulos completos e lacres intactos.
Antídoto
O Ministério da Saúde recebeu na quinta-feira (9), no Aeroporto de Guarulhos (SP), uma remessa com 2,5 mil unidades do antídoto fomepizol, usado no tratamento de pacientes com metanol no organismo. A substância detectada tem sido ingerida junto com bebidas alcoólicas adulteradas, produzidas de maneira clandestina.

É a primeira remessa desse antídoto a chegar ao Brasil. Ao todo, 1,5 mil unidades já começam a ser distribuídas ainda hoje, sendo priorizado o estado de São Paulo, que registra o maior número de casos de intoxicação pela substância. A unidade federativa receberá 288 unidades do medicamento.
Veja como será a distribuição:
- São Paulo: 288 doses
- Paraná: 84 doses
- Pernambuco: 68 doses
- Mato Grosso do Sul: 20 doses
- Goiás: 52 doses
- Ceará: 64 doses
- Rio Grande do Sul: 80 doses
- Espírito Santo: 28 doses
- Rio de Janeiro: 120 doses
- Piauí: 24 doses
- Minas Gerais: 152 doses
- Bahia: 104 doses
- Acre: 16 doses
- Distrito Federal: 20 doses
- Mato Grosso: 28 doses
- Paraíba: 28 doses
- Rondônia: 28 doses
- Alagoas: 16 doses
- Amapá: 24 doses
- Amazonas: 16 doses
- Maranhão: 32 doses
- Pará: 48 doses
- Rio Grande do Norte: 60 doses
- Roraima: 24 doses
- Santa Catarina: 56 doses
- Sergipe: 16 doses
- Tocantins: 16 doses
“A presença de diferentes instituições hoje visa garantir uma atuação articulada e eficaz, unindo fiscalização sanitária, defesa do consumidor, controle de produção e repressão policial em casos de adulteração criminosa. Estabelecimentos e fornecedores têm responsabilidade legal e sanitária sobre os produtos que comercializam e a participação ativa de todos é fundamental para garantir um mercado mais seguro.”, afirmou Jeanyne Seba, gerente da GEVISA.
Na hora da compra, é preciso observar se os rótulos contêm todas as informações obrigatórias, como fabricante, lote e validade, se os lacres e selos estão íntegros. Em caso de suspeita, a orientação é comunicar imediatamente à Vigilância Sanitária, PROCON ou autoridades policiais.
Fonte/Créditos: PMT
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