O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Dr. Vinícius (PT), reagiu ao discurso da oposição contra a alíquota de ICMS cobrado no Piauí, uma das mais elevadas do Brasil, segundo o deputado Gustavo Neiva (PP). na sessão plenária desta quarta-feira (2), para falar que algumas críticas feitas pela oposição ao governador Rafael Fonteles são feitas sem vínculo com a realidade. Ele disse que são feitos comparativos com outros estados muito mais ricos que o Piauí e que, ainda assim, não entregam políticas públicas com a mesma qualidade.
“Às vezes, [falam] sobre situações do nosso estado que, quando você vai procurar, você vai estudar, você vai procurar os dados, não tem nenhum sentido com a fala que, às vezes, a oposição utiliza”, afirmou Dr. Vinícius. Para justificar a fala, o líder citou políticas públicas que contribuem na melhoria de áreas como primeira infância, segurança e educação. Ele recordou que o governo segue metas adequadas ao plano apresentado à população nas eleições de 2022 e que 80% das mesmas já foram cumpridas em apenas dois anos.
O deputado ainda enumerou ações que contribuem para a geração de renda de pequenos, médios e grandes produtores e medidas na área da educação que inserem os jovens no mercado de trabalho. Na visão de Dr. Vinícius, os comparativos feitos em algumas falas da oposição distorcem a realidade: “Nós estamos falando de um estado que tem R$ 72 milhões de PIB e que ele é comparado, às vezes, falando de taxas de ICMS, a estados que têm até 20 vezes o PIB do nosso”.
O líder lembrou que o Piauí mantém a responsabilidade fiscal e o equilíbrio financeiro necessário para manter a capacidade de endividamento e que não se fala, há 20 anos, em atraso do salário dos servidores. A fala foi reiterada por Tiago Vasconcelos (MDB) que lembrou da atuação do governador Rafael Fonteles, ainda quando secretário de Fazenda de Wellington Dias, que foi fundamental para essa estabilidade.
Francisco Limma (PT) também acompanhou o discurso afirmando que a sociedade sabe que os comparativos feitos pela oposição, em muitos casos, não têm base e que, por conta disso, aprova a gestão do governo do estado. Ele repetiu a opinião de que as comparações são feitas para confundir o público.
"Dá com uma mão toma com a outra"
O deputado Gustavo Neiva (PP) criticou a alíquota de 22,5% para a maioria dos produtos e serviços cobrada no Piauí.“Essa é a segunda maior alíquota cobrada do Brasil. Então, o estado mais pobre da Federação, cobra a segunda maior alíquota de ICMS do Brasil. É inaceitável. Nós, o governo, como diz aquele provérbio, dá com a mão e tira com a outra. Se, por um lado, baixou o ICMS de alguns produtos, por outro lado elevou a nível estratosférico o ICMS dos demais produtos”afirmou Gustavo Neiva.
O deputado disse que tudo está mais caro e que isso é inaceitável e cômico o estado do Piauí cobrar a segunda maior alíquota de ICMS do Brasil. “Em contrapartida a população não recebe os serviços essenciais de qualidade na educação, na saúde, na segurança pública. Há muita mídia, muita propaganda, mas de fato todos esses serviços estão precarizados, carecem de melhorias”, conclui
Fonte/Créditos: ALEPI
Créditos (Imagem de capa): ALEPI
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