Governo bate a meta de gerar 10 mil oportunidades de trabalho para jovens
O senador Elmano Férrer (Pode-PI) deve apresentar na próxima quarta (12) relatório com a conclusão da Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) sobre a Política Nacional de Segurança das Barragens, descrita na Lei 12.334/2010. O tema foi a política pública escolhida pela comissão para análise durante o ano de 2018 e houve vários estudos e audiências públicas sobre as condições gerais das barragens. Elmano elaborou relatório com a análise (Edilson Rodrigues/Agência Senado) A presidente da comissão, senadora Fátima Bezerra (PT-RN), avaliou que a escolha do tema foi um acerto. De acordo com ela, a decisão foi motivada por um relatório de vulnerabilidade das barragens apresentado pela Agência Nacional de Águas (ANA). — Um número significativo de barragens apresenta sinais claros de risco de desabamento, e isso está sendo verificado em quase todos os estados. De acordo com Fátima, o relatório de Elmano deve alertar as autoridades e conclamar a sociedade para que cobre providências dos responsáveis para evitar “tragédias anunciadas” como a ocorrida em Mariana (MG). A senadora lembrou que, no ano passado, a segurança hídrica e a transposição das águas do Rio São Francisco foi a política pública avaliada pela CDR. De acordo com ela, agora governadora eleita do Rio Grande do Norte, o tema continua uma das prioridades do Nordeste. — É uma agenda inadiável revitalizar a Bacia do São Francisco para que ele promova o desenvolvimento econômico e social daquela região. Fátima contou que os governadores eleitos no Nordeste, como ela, já remeteram uma carta ao presidente eleito, Jair Bolsonaro, cobrando a conclusão das obras. Na reunião, o senador José Pimentel (PT-CE) destacou a importância da manutenção de órgãos públicos como o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O parlamentar demonstrou preocupação sobre o enxugamento do Executivo, já anunciado por Bolsonaro. — Precisamos estar atentos com as tentativas de extinção do Dnocs, porque elas são históricas. E há no governo que toma posse em janeiro o intuito de extinguir órgãos públicos — disse Pimentel.
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