Câmara Teresina

Vereadores de Teresina discutem os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis

Vereador afirma que ICMS contribui para o preço caro do produto no Piauí

Aluísio Sampaio afirma que aumento do combustível tem o governo estadual como responsável

Aluísio Sampaio afirma que aumento do combustível tem o governo estadual como responsável

Nesta quarta-feira (29), durante a sessão do poder legislativo de Teresina, os vereadores discutiram sobre o aumento nos preços dos derivados do petróleo (gasolina, óleo diesel e gás de cozinha). O vereador Edilberto Borges "Dudu" (PT) afirmou que os repetidos aumentos no preço do combustível é de responsabilidade do governo Bolsonaro. O parlamentar progressista Aluísio Sampaio criticou as declarações do vereador petista. Para Sampaio, o ICMS cobrado pelo governo estadual é que representa a maior parte do valor final dos combustíveis.

O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Piauí é um dos maiores do Brasil e equivale a cerca de 1/3 do valor do combustível. “É evidente que alguns aumentos do preço dos combustíveis se repercute em cenário internacional. A política do governo federal, diferente de governos anteriores, é de deixar a empresa privada com ações em bolsas de valores seguir o que demanda o mercado. Existe também um reflexo do preço do combustível com relação ao ICMS do Piauí que, inclusive o próprio Sindicado dos Postos de Combustíveis já informou, esse imposto é um dos maiores do Brasil equivalente a 31%”, disse.

Neste ano, o Sindicato do Postos de Combustível chegou a realizar protestos contra o aumento de 5% do ICMS no Piauí. Aluísio Sampaio comenta ainda sobre a cobrança de pauta fiscal e elevação de preços. “A pauta fiscal está nivelada por um valor acima. O governo cobra uma pauta fiscal do preço do combustível maior do que se vende realmente na bomba, isso eleva muito os preços. O governo do Estado também tem que fazer meia culpa e isso é um fato que pode ser comprovado em qualquer situação. O combustível está claro e caro a nível nacional e internacional, mas também pela questão do ICMS cobrado no Piauí, que é um dos mais altos do Brasil e a pauta eleva ainda mais os preços”, conclui o Progressista.

Fonte: Assessoria parlamentar

Dê sua opinião: