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Wellington Dias vai dar ultimato a aliados: ou estão comigo ou com Bolsonaro

Lideranças do Progressistas, Republicanos e Liberal vão ter que escolher de que lado vão ficar

Tem aliado do governo acendendo vela pra Deus e pro capeta

Tem aliado do governo acendendo vela pra Deus e pro capeta Foto: Reprodução

Lideranças políticas de partidos aliados do governador Wellington Dias no Piauí - como Progressistas, Republicanos e Liberal, que em nível nacional compõem o governo Bolsonaro - vão ter que sair de cima do muro. A cobrança deve acontecer já na próxima semana: ou essas pessoas mudam de partido ou terão que deixar o governo.

A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal acelerou a mudança de atitude em relação à presença de lideranças que continuam em partidos que romperam com os governos estaduais ou que apoiam o governo Bolsonaro em nível nacional.

A crise é generalizada nas bases dos governos nos estados, inclusive no Piauí, onde o PL é aliado do governador Wellington Dias (PT), considerado um "desafeto" pelo presidente.

O presidente do Partido dos Trabalhadores, deputado Francisco Limma, já havia se manifestado sobre a situação de desconforto provocada pelas alianças, pelos acordos fechados em nível nacional, que vinham sendo ignorados em nível estadual.

É incompatível você estar em um partido, que  em nível nacional tem uma posição antagônica, de confronto à nossa; que apoia um candidato que não é o nosso... e aqui no Piauí estar defendendo as nossas candidaturas a governador e à presidência”, avaliou o deputado João de Deus nesta quinta-feira (2), ao ser questinado sobre como fica a relação do PT com o PL no Piauí com a filiação de Bolonaro, um "atipetista" assumido.

"A legislação é rigorosa, ela exige que você, pertencendo a um partido e ele tendo uma coligação no material de propaganda política tem que ter o nome dos candidatos, o nome da coligação em todo o material de propaganda dos estados”, acrescentou João de Deus.

“Temos o MDB, PSB, o próprio PT, o PSD. Essas alternativas estão sendo pensadas. Ainda temos um certo tempo e vamos buscar a melhor alternativa para termos nossa base unida”, concluiu o petista.



Fonte: Paulo Pincel

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