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Franzé rebate Ciro e diz que não adianta o Estado reduzir órgãos e aumentar gastos

Para o deputado de nada vale um quantitativo pequeno com alto custo operacional

Franzé Silva diz que a assessoria de Ciro Nogueira não deve tê-lo informado direito

Franzé Silva diz que a assessoria de Ciro Nogueira não deve tê-lo informado direito

O deputado estadual Franzé Silva (PT) rebateu o posicionamento do senador Ciro Nogueira (Progressistas) quanto ao enxugamento da máquina administrativa no Piauí. O senador se manifestou por meio da rede social Instagram afirmando que apoia os cortes anunciados pelo governador Wellington Dias nesse período de pandemia, mas que esses cortes deveriam ser ampliados com a extinção ou fusão de órgãos. Para Franzé Silva não adianta um quantitativo pequeno de órgãos e um alto custo operacional.

Frazé Silva destaca que o Piauí adota o modelo de estrutura da máquina administrativa de divisão de tarefas e funções no modo especialista. Segundo ele o Estado tem 58 unidades gestoras e é uma das cinco unidades da federação com o menor gasto de custeio e despesa de pessoal com comissionados. O deputado destaca que a folha de comissionados do Piauí não chega a 3%.

“Fui secretário de Fazenda e da Administração e participei dos fóruns nacionais, tendo a oportunidade de discutir estruturas, custos e operacionalidade das máquinas dos Estados brasileiros. O modelo de estrutura da máquina administrativa do Piauí, e de mais nove Estados brasileiros, é a divisão de tarefas e funções no modo especialista; enquanto que os demais Estados adotam o modelo generalista. O que diferencia um do outro é a eficiência e o custo da máquina. Não adianta um quantitativo pequeno de órgãos e um alto custo operacional”, afirma Franzé Silva.

Segundo o deputado, há estados com quinze unidades gestoras com o custo de pessoal comissionados extrapolando 15% do total da folha. “Respeito o posicionamento do Senador mas acredito que sua assessoria não lhe passou os dados do custo da máquina administrativa do Piauí. Muitos estados têm poucas secretarias e diversos órgãos vinculados, que dá a falsa impressão de uma máquina “enxuta”, com um alto custo de funcionamento e baixa eficiência. Boa parte desses Estados estão com um baixo investimento e com salários atrasados. Esse não é o caso do Piauí”, ressalta Franzé Silva.

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