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O deputado estadual Coronel Carlos Augusto (PL), comentou durante a inauguração da sede do Partido Liberal em Teresina, nesta quarta-feira (22), como deverá se portar o Partido com a oficialização da pré-candidatura do secretário Fábio Abreu para disputar as eleições de 2020 rumo ao Palácio da Cidade.
Questionado sobre como deverá se portar a legenda, já que o Partido Liberal compõe a base aliada do Governador Wellington Dias, e o Partido dos Trabalhadores também possui candidato próprio, Carlos Augusto destacou a possibilidade de um segundo turno. “Nós teremos uma eleição de dois turnos. E eu não tenho nenhuma dúvida de que o Fábio Abreu estará sim no segundo turno, pelo próprio indicativo da população. Nós não vamos nos confrontar com ninguém, nem da base e nem da oposição. Na democracia quem decide é o povo” disse.
Já falando sobre as possibilidades de alianças do partido, o Coronel afirmou que o lançamento da candidatura de Fábio Abreu irá consolidar a abertura dos diálogos para a formação da chapa encabeçada pelo atual secretário de Segurança do Estado. “Nós decidimos fazer isso hoje, no dia 22 de janeiro, exatamente para que nós possamos abrir essa discussão. A discussão de quem é o candidato mais viável da base aliada. Certamente até junho nós anunciaremos o vice”, assegurou o deputado.
Questionado se haveria interferências do Palácio de Karnak nas decisões do partido, Carlos Augusto negou. “O Governador não é de fazer apoio velado. Eu o conheço e sei que se ele tomar posição será importante para o nosso pré-candidato, ele tomará de forma aberta e objetiva. Mas ele tem um pré-candidato do partido dele e nós temos todo o respeito. E como essa eleição será de dois turnos, nós temos que abrir esse diálogo mesmo é com o povo”.
O deputado citou vários problemas existentes em Teresina, como a geração de emprego e renda, desemprego, a questão grave da mobilidade urbana que segundo ele “desplanejou” a cidade, a questão do crescimento desordenado da cidade, além da falta de creches, a falta de escolas. "Apesar de reconhecermos muitos avanços nessa áreas, mas essa discussão nós não vamos confrontar nem dentro da base e nem fora dela, nós temos que discutir é com a população e mostrar para o quê viemos”, argumentou.
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