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Wellington Dias considera "desafiador" o momento da segurança pública no Piauí

O governador promete não dar trégua ao crime organizado no estado

Wellington Dias com policiais militares

Wellington Dias com policiais militares Foto: CCom

Um dia depois de criar o gabinete de segurança integrado, formado pelas Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Guarda Municipal de Parnaíba, para conter a ação de facções criminosas na região do litoral do Piauí, o governador Wellington Dias mostra que não vai dar trégua ao crime organizado. Na manhã desta quinta-feira (23), Wellington Dias entregou mais 41 viaturas para as forças de segurança pública e uma viatura para Corpo de Bombeiros Militar.

“Estamos comemorando um momento que nasceu bem lá atrás quando foi criada a Força Nacional. De um lado os estados, e o Piauí e um dos primeiros que aderiram a Força Nacional do Brasil. Coloca à disposição do país uma quantidade de seus agentes da Polícia Militar, Civil e integração com os bombeiros. Pelo entendimento, a cada período tem uma contrapartida em que a União doa equipamentos, formação e qualificação para os estados. Estamos estruturando uma área estratégica que tem já integração com a RONE e o Corpo de Bombeiros. Isso permite enfrentar o crime organizado. Estamos vivendo um momento desafiador", avaliou o governador do Piauí.

Wellington Dias defendeu a definição de uma rede de proteção, um plano nacional de segurança, com todas as forças – federal, estaduais e municipais – atuando na defesa da sociedade.

“Defendo que o Brasil volte ao passo que demos para ter uma área nacional da segurança. Para ter um plano nacional de segurança. Buscamos fazer isso e temos resultados. Somos a região do Brasil onde mais se reduziu homicídios e outros crimes. Temos a presença do crime organizado e do narcotráfico. A saída é criar uma rede de proteção. É preciso a proteção das fronteiras. Passos foram dados e não teve continuidade. Se o Brasil não produz cocaína, se tem controle na indústria de armas. A proteção das fronteiras deve ser intensificada. Queremos a Força Nacional especializada em fronteiras integradas", defendeu Wellington Dias durante a solenidade.

"Quando demos um passo para ter o Ministério da Segurança, como uma área dessa não tem uma unidade, um órgão para cuidar desse problema? Queremos um fundo nacional de segurança que não seja contingenciável,  que seja um dinheiro livre, mas há necessidade de fundo que possa trabalhar, desde a remuneração às condições de enfrentar o crime. Hoje, já há um consenso e não vamos desistir. A implantação depende do governo federal", lembra.

Fonte: Paulo Pincel

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