PODER

PM-PI convoca coletiva para esclarecer a morte de suspeito de executar sargento

"Fomos surpreendidos com a reação e demos uma resposta à altura", disse o comandante da PM

Sargento Cleto foi morto durante assalto em Teresina

Sargento Cleto foi morto durante assalto em Teresina Foto: Redes sociais

O comandante-geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheiwann Lopes, comentou a morte de Daniel de Azevedo dos Anjos, suspeito de executar o sargento Cleto de Paula Cortez com três tiros - na quinta-feria (21), durante um assalto no bairro São Cristóvão, zona Leste de Teresina.

“A sua mãe [de Daniel] compareceu à delegacia, prestou depoimento no sentido de confirmar a autoria do delito do seu filho. Inclusive, confirmou a questão de que a arma que foi subtraída do sargento foi vendida para outro indivíduo”, revelou o comandante, em entrevista coletiva nesta terça-feira (26).

“Foi ventilada a possibilidade dele se entregar, após apelo da sua mãe, fato que não foi consumado. Ele fugia e não se entregava. É um bandido de alta periculosidade, e isso pode ser comprovada pela forma covarde que tirou a vida do Cleto. Ontem à noite recebemos informações de que ele estava no loteamento Cidade Verde. Foi feito o cerco policial, dado voz de prisão, ele não se entregou, tentou fugir, reagiu a prisão em ato contínuo e foi baleado, socorrido ao HUT e posteriormente foi a óbito”, detalhou o coronel Scheiwann.

Sobre um suposto "excesso" da Polícia, o comandante negou que tenha havido uma "vingança" da PM pela morte do sargento.

“Um ataque a um policial é um ataque ao próprio Estado. Nós representamos a força do Estado. Somos o policiamento ostensivo, garantidor dos direitos do cidadão, mantedor da ordem pública. No velório do policial, foi dito pelo comando que não iríamos medir esforços no sentido de dar uma resposta. Gostaríamos muito de ter prendido ele, mas a forma como ele reagiu, as consequências são essas”, lamentou.

"Representamos a força do estado, estamos aqui para garantir a lei e sobretudo aos nossos policiais. No sentido de ter um respeito aos direitos humanos, não compactuamos com violência, com força desproporcional e abuso de autoridade, mas nesse caso estamos cumprindo a lei e fomos surpreendidos com uma reação e demos uma resposta à altura que o caso merece”, acrescentou o comandante-geral.

Fonte: PM-PI

Dê sua opinião: