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Dono de frigorífico preso com R$ 1,5 milhão em mochilas passa por audiência na PF

O empresário garante que o dinheiro é lícito e foi sacado da sua conta no BB do shopping

Dinheiro apreendido pela Polícia Federal em Teresina

Dinheiro apreendido pela Polícia Federal em Teresina Foto: POLÍCIA FEDERAL

O empresário Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto, de 25 anos, preso pela Polícia Federal com R$ 1,5 milhão em duas mochilas, na tarde de quinta-feira (12), no edifício garagem do Teresina Shopping, na zona Leste da capital, vai passar por audiência de custódia na 1ª Vara da Justiça Federal, na tarde desta sexta-feira (13). 

Além de Manuel de Jesus, a Polícia Federal prendeu o motorista do Toyota Etios, usado para levar o suspeito à agência bancária no shopping, onde o dinheiro foi sacado. Os dois foram conduzidos a sede da PF, na Avenida João XXIII. Depois de ouvido, o motorista foi liberado. Um policial militar, que fazia a escolta do empresário, fugiu durante a abordagem.

Corretor de automóveis e dono de frigorífico no bairro Vale Quem Tem, na zona Leste de Teresina, Manoel de Jesus depôs ontem na PF, quando afirmou ser corretor de veículos e que dinheiro era lícito, sacado de sua conta da agência do Banco do Brasil do Teresina Shopping.

A delegada de Direitos Humanos e Defesa Institucional da PF, Milena Caland, encarregada de apurar crimes eleitorais, adiantou queassociação criminosa e as outras pessoas envolvidas. O veículo foi aprendido e vai passar por perícia.



Santinho

O candidato a vereador de Teresina, Roberto Silva (Agir), negou qualquer envolvimento com o R$ 1,5 milhão, apreendido com o empresário Manoel de Jesus.  "Estou 100% tranquilo, não sei quem está por trás disso, não faço ideia de onde veio esse dinheiro, com quem foi encontrado e não conheço as pessoas envolvidas", garantiu o candidato.

“Em relação aos meus santinhos, isso pode acontecer de serem encontrados em qualquer lugar, até no seu veículo. Eu distribuo pessoalmente, entrego nas mãos das pessoas, porque não tenho assessores ou equipe de campanha. Quem cuida disso sou eu e minha família. Costumo entregar em média 50 santinhos por vez. Amigos me pedem mais, então seguimos assim. Sou um candidato pequeno, mas com muitas amizades e sem qualquer ligação com esse caso", acrescentou Roberto Silva. "Em nenhum momento fui convocado pela Polícia Federal, mas estou pronto para colaborar. A Polícia Federal é uma instituição séria, e estou à disposição para resolver qualquer questão, se for necessário", finalizou.

Fonte: Redação

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