Política

Wellington Dias alerta que o Brasil vive uma guerra civil urbana

Wellington Dias alerta que o Brasil vive uma guerra civil urbana

  Inauguração da Central Integrada de Alternativas Penais
Foto: Roberta Aline/CCom O governador Wellington Dias (PT) e o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desdembargador Sebastião Ribeiro Martins, inauguraram, na manhã desta sexta-feira (18), o Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap) do Estado do Piauí, no Fórum Cível e Criminal de Teresina, na Praça Edgard Nogueira S/N Bairro Cabral Wellington Dias desatacou o aumento da violência e, por consequência, da população carcerária .“Temos uma decisão a tomar. Uma primeira constatação que disse aqui é que vivemos no Brasil provavelmente a maior e mais longa guerra civil. Às vezes nem percebemos isso. Se olhar que 61 mil pessoas são mortas a bala, paulada, facada, ou seja, de morte violenta. Percebemos o tamanho da guerra civil. É mais homicídios e mortes maiores do que na Faixa de Gaza, na Turquia e regiões que declaram guerras. Não há uma guerra declarada. A solução que a população aponta é mandar prender todo mundo, de preferência matar e não soltar mais. Esse não é um pensamento humano e cristão. Não é um pensamento de quem se importante com o outro. A sociedade também tem culpa”, avaliou Wellington Dias, em entrevista após a inauguração. Autoridades presentes à inauguração
Foto: Roberta Aline/CCom Sobre a nova unidade do Judiciário, Wellington Dias destacou a pareceria com os outros poderes. “Inauguramos uma área que vai centralizar o mais importante instrumento para sairmos desse caminho. O Piauí vive uma sintonia entre Poder Executivo e Poder Judiciário e tudo que faz esse sistema. Era para estarem no sistema prisional do Piauí mais ou menos 8. 300 pessoas. Temos 5. 100. Desses 5. 100 temos 400 com tornozeleira eletrônica e cai para 4.700 pessoas. É um passo importante. Grande parte dessas pessoas estão estudando e trabalhando. Se reencontrando com a vida. Com a operação de crédito vamos dar passos importantes reorganizando e modernizando nosso sistema. Vamos evitar que as pessoas entrem no crime, mas se entrar no crime, possa sair melhor do que entrou e não o contrário como ainda ocorrer”, defendeu. Fonte: CCom

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