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Ex-motoboy "lavou" mais de R$ 4 milhões de facção usando jogos de azar e sorteios

Italo Bruno Nunes da Silva foi preso na manhã desta quinta-feira durante a Operação Jogo Sujo

Italo Bruno Nunes da Silva foi preso durante a Operação Jogo Sujo

Italo Bruno Nunes da Silva foi preso durante a Operação Jogo Sujo Foto: SSP-PI

O digital influencer Italo Bruno Nunes da Silva, preso na manhã desta quinta-feira (11), durante a Operação Jogo Sujo, realizada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), lavou mais de R$ 4 milhões para uma  facção criminosa, segundo os delegados Alisson Macedo, Matheus Zanatta e Humberto Macola, em coletiva na sede da Secretaria de Estado da Segurança Pública, em Teresina 

Foram presos outros 11 suspeitos ligados ao Italo Bruno - inclusive a mãe, a irmã, a ex-namorada, um funcionário da Assembleia Legislativa do Piauí e outras pessoas que trabalhavam para o influencer.  Foram apreendidos sete veículos, inclusive carros de luxo, e 13 motocicletas.




"Foi investigado que há uma discrepância de bens e uso de dinheiro e viagem, que não bate com a renda dele, que deixou de ser motoboy para ser multimilionário", acrescentou o delegado Alisson Macedo.



"O principal alvo da operação é o Italo Bruno, que mantinha movimentação bancária com uma pessoa que está no sistema prisional e é integrante de facção criminosa. Tudo leva a crer que Italo esquentava o dinheiro da facção, e ele precisa explicar o motivo de estar fazendo movimentação bancária com esse investigado que está no sistema prisional", revelou o delegado Matheus Zanatta, que tinha fotos suas e da esposa no celular de Herbertt "Jiboia", um dos suspeitos presos, apontado como um dos executores da  da influencer Sâmia de França Silva, a "Samynha", no dia 1º de outubro do ano passado, em Teresina. Jiboia passou mal depois de ser preso e morreu dentro da sede do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), na quarta-feira (10).



"Quem trabalha com a área de Segurança Pública, e está na gestão participando de operações no dia-a-dia, é natural que isso ocorra porque está muito na mídia com muita visibilidade", minimizou o delegado. “Estou muito tranquilo em relação a isso, não vou recuar por conta de ameaças, isso não vai me intimidar, ao contrário, vai me dar mais força para fazer mais e mais operações. Só não vou mais comentar sobre esse assunto para preservar a minha família", enceerrou.


 

 

 

Fonte: SSP-PI

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